Todas as atividades de resgate são sujeitas a uma infinidade de interpretações, a maioria das quais, sem fundamentação teórico-científica. A partir de experiências altamente negativas na Amazônia, houve uma mudança de conduta, com a adoção de metodologias e pessoal técnico capacitado, visando responder melhor às situações de impacto causadas por esse tipo de empreendimento.

Somam-se a esses fatores o fato de não existirem estudos que realmente avaliem a dimensão do impacto em diferentes ecossistemas do Brasil, em diversos graus de preservação ambiental. Dessa forma, podem existir situações onde o reservatório ocupe uma área consideravelmente grande e cause um impacto correspondente sobre a fauna, e vice-versa. Entretanto, podem existir situações contrárias a essa lógica estabelecida. É o caso de áreas severamente antropizadas.

A Amazônia e o Cerrado são berços de grande diversidade animal, com especificidades diferentes. Na Amazônia prepondera a fauna semi-aquática e arborícola e no Cerrado a fauna terrestre. O dimensionamento e operacionalização de qualquer resgate passa, obrigatoriamente, pela compreensão dessas características. Além disso, as características físicas da bacia de inundação são extremamente importantes.

Durante o desmatamento de bacias de inundação de empreendimentos hidrelétricos a Naturae disponibiliza equipes de biólogos e veterinários treinados para o acompanhamento, resgate e relocação da fauna terrestre e alada afetada, minimizando o impacto direto dessas atividades.

A experiência técnica da Naturae em resgates faunísticos é bastante extensa e conhecida. Dotando de equipe técnica treinada e equipamentos e material desenvolvidos pela empresa, as ações são extremamente bem coordenadas, em ambos os sentidos, técnico e logístico, seguindo orientações dos órgãos ambientais licenciadores.