Analisar o comportamento e a dinâmica dos animais em ambientes de densa floresta ou em cursos naturais de água barrenta, não é algo tão simples quando as espécies são pequenas ou arredias.  Por isso é tão importante a bioacústica, ou seja, o estudo dos sons dos animais.

A Bioacústica é um ramo da zoologia multidisciplinar, pois seu estudo tem utilidade na física (acústica), matemática (análise de dados), etologia (comportamento animal), ecologia (relação entre características dos sons e meio ambiente), neurociências (processamento cerebral dos sons) e, inclusive, ciências humanas, como linguística, música (estética da comunicação sonora), entre outras áreas.

Através da análise dos sons produzidos pelos animais, pode-se identificar e monitorar espécies, estimar a biodiversidade de determinado local, além de facilitar, e muito, o estudo dos animais de hábitos noturnos em campo.

Uma das grandes vantagens de se pesquisar através da bioacústica é que este tipo de estudo pouco interfere na natureza, preservando os animais.

O estudo da comunicação sonora dos animais começou a tomar forma a partir da década de 60, com o surgimento de gravadores portáteis. Mas, o desenvolvimento efetivo da Bioacústica só ocorreu há poucos anos, com o avanço da tecnologia.

Atualmente é imprescindível a utilização de sofisticados aparelhos gravadores de sons, microfones e programas de computador específicos para o desenvolvimento desta ciência.

Entre as atividades de monitoramento de fauna que mais utilizam a bioacústica encontramos a herpetologia, (anfíbios), a avifauna e mastofauna (cetáceos, primatas e quirópteros).

A Naturae possui equipamentos e equipe técnica dedicadas à esta atividade.